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Coluna de Marcos Roberto: Salgado
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Publicado em 10/09/2020

O prato do brasileiro vem sendo atingido nesses últimos dias, o arroz, aquele que compõe a alimentação básica, está com o seu valor inflacionado e sem perspectivas de decaida no se preço. Instando a reações passionais por parte dos reclamantes, em muitos supermercados chega à margem dos R$ 40,00 reais, e muitos estabelecimentos principiaram uma movimentação de contingenciar o número de pacotes a serem levados pelos clientes, demonstrando um evidente temor pela ausência do produto nas gôndolas. O governo, por intermédio da ministra da agricultura Teresa Cristina, passara a importar dos Estados Unidos e Tailândia a taxa zero, mas que não será o suficiente para aplacar a ascendência dos preços. 

 

O presidente da república, Jair Bolsonaro no encetamento desse período, em uma declaração ufanista, solicitou aos donos de supermercados patriotismo, como se isso fosse suficiente para diminuir o custeio. Segundo estimativas das associações que representar o setor, no decurso de alguns meses, continuaremos a atestar os preços em tal patamar, entre R$ 25,00 e 35,00 reais, exorbitante para aqueles que têm no salário mínimo, a pesarosa sobrevivência em nosso país. Apresentarem a opção de ao invés de ingerirmos os grãos de arroz, degustar macarrão, que por ventura não combina com feijão. Por um momento, podemos sentir-se como se estivéssemos vivenciando por alguns momentos as desventuras da década de 1980, onde a inflação impunha aos brasileiros o desafio diário de colocar um pouco de alimento sobre a mesa.

 

A preocupação de Bolsonaro e com as próximas eleições, e tudo aquilo que possa transformar-se em um gigantesco empecilho para as suas pretensões, ele tenciona intervir, e não será diferente, nos próximos dias o veremos posicionar-se contrário a alta dos preços, acossará a equipe econômica para descobrirem uma solução célere, mas desta vez os fatores não parecem estar a seu favor. 



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