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Coluna de Marcos Roberto: É necessário?
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Publicado em 17/08/2020

Quando a religião tenciona arbitrar sobre, assuntos que podem ser solucionados pelas instâncias legais, isso pode conceder prerrogativas nocivas, de grupo de fiéis, imaginarem-se capazes de intervir sobre uma interrupção de gravidez, como se estivessem praticando uma atitude dadivosa, em nome de uma pseudo vontade de Deus, preocupando-se muito mais, com dogmas do que com aquilo, que está descrito no livro sagrado. Admira-me de observar tais seguidores do todo poderoso, que invés de espicaçarem sobre o bem estar de uma criança de 10 anos, aludem a questiúnculas que, referem-se a pecado. Isso é horrendo. 

 

Será que não conseguem observar por uma ótica racional, de que crimes devem receber as penalidades descritas em lei, de que uma gestação fecundada por intermédio, de um delito, a legislação concebe o direito a sua interrupção. E de que os preceitos religiosos, tem que estar estritamente no âmbito de igrejas. O que causa-me espécie, é de que atitudes assim, surgem de interpretações erráticas do que está escrito na Bíblia, uma vez que como, proferiu o apóstolo Paulo, todas as coisas cooperam para o bem, argumento irrefutável, não podemos intervir sobre as vontades de Deus, que permite que qualquer situação sirva para o bem, daquele que está a passar por um suplício, ou de que tudo está inserido em um meticuloso planejamento divino, portanto episódios assim, ocorrem por um anseio de instâncias superiores. 

 

Encontrando aberturas nas escrituras, vão perpetrando incoerências inexplicáveis. São capazes de ruborizar-se por uma cirurgia, mas não transparecem tamanha virulência contra um abusador. Jesus declarou no sermão do monte, de que os que têm fome e sede de justiça, seriam saciados. É o que aguarda muitos que estão vivenciando uma situação análoga, de que o seus algozes arquem com o custeio, de ultrajantes dissabores. 

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