Coluna de Marcos Roberto: Ajudas são bem vindas
03/08/2020 19:35 em Colunas

 

Meu caríssimo leitor, de que maneira tratas aos bolsonaristas, que demonstram arrependimento em ter depositado, a sua confiança em Jair Bolsonaro. Esta é uma indagação fundamental, para compreendermos de que maneira, está construindo-se uma base de resistência, contrária a figura que "comanda" o nosso país. São muitos os que relatam, de forma pesarosa o seu desapontamento, para com os caminhos, pelo qual estamos a caminhar, com mortes injustificadas pelo coronavírus, de uma elevação significativa no desemprego, de uma queda expressiva no poder de compra, e na ineficiência do poder público, em solucionar a todas essas problemáticas, optando pelo discurso empregado pelo ministro Paulo Guedes, de que no futuro resolveremos a essas questões. 

 

Devido a isso, qualquer auxílio que represente, um aporte na chusma dos que anseiam na saída de Bolsonaro, pode ser bem aceita. Desde de pessoas afamadas, até a anônimos, temos um grupo que cada vez mais, indignasse com os árbitros do capitão. Mas e nós? Sujeitos que desde o principiar desse péreplo, avisamos de que o governo eleito seria uma lástima, onde todos arcariam com um custeio demasiado, mas poucos escutaram. Qual sentimento devemos nutrir por essa gente, sermos ternos, fraternais, ocultando uma ojeriza, em nome de um desejo maior, ou manter-se fiéis a um pensamento, de que são imperdoáveis tais erros e escolhas. 

 

Estamos nesses dias recentes, a conviver com um exemplo. Felipe Neto, uma voz que diáloga com uma parcela de nossa população, que são os jovens. No último sufrágio muitos foram, cooptados de maneira virulenta pelo discurso bolsonarista, muito pelo seu reacionarismo, mas que encontram em Neto, alguém que conversa na mesma frequência, e que traduz os acontecimentos de nossa república com muita habilidade, e influi sobre essa massa. A despeito de seu passado pregresso, cujo o próprio confessou que errara, os progressistas devem permitir que vozes como a dele, acresçam as nossas fileiras, um contingente de indivíduos, que podem potencializar as ideias. Se assim não fizermos, muitos irão para o centro ou até a direita do espectro, e com isso perder, a uma oportunidade de fazermos um trabalho de reconstrução nacional, são coisas a se pensar. 

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