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Coluna de Marcos Roberto: Números incontestes
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Publicado em 28/07/2020

A pandemia trouxe-nos inúmeros dissabores, desde mortes abruptas, passando pela vexaminosa situação de um líder incompetente, até a escalada de encerramento de postos de trabalho. Com a vigência do período de quarentena, mais de 1 milhão de trabalhadores foram dispensados, transformando-se em uma massa significativa de sujeitos, que passam a não ter um norte definido. Mas será que, somente devemos culpabilizar ao coronavírus por tal sorte? Eu creio que seria muito simplório, se assim o fizéssemos. Existem outras medidas, que poderiam representar um alento a essa gente. 

 

O governo federal, na pessoa de seu ministro Paulo Guedes, facultou aos bancos, mais de um trilhão de reais, uma quantia volumosa, que poderia ser destinado a outros fins, como a criação de auxílio, que permitisse que os empregados, pudessem permanecer em vossas casas, enquanto enfrentássemos a crise sanitária. O governo não apresentou nenhum plano nesta direção, pelo contrário, instou aos cidadãos a prosseguirem com uma rotina negacionista. Bolsonaro reconhece que o desemprego, é um dos fatores preponderantes, para a deterioração da imagem de um presidente, devido a isso, esse espectro fora o que circundou-o, no decurso desses meses, e continuará a atemorizá-lo, as perspectivas de recuperação econômica são vagarosas, obrigando a instância federal a não ter outra opção, senão intervir. 

 

Flávio Dino, governador do Maranhão propôs, um pacto federal pelo trabalho, em uma conjunção de empresas, sindicatos e governos estaduais e federal, expressando isso em uma correspondência, que fora endereçada ao presidente, que a ironizou, declarando de que àquele que vocaliza tal preocupação, realizara Lockdown em seu estado. Transparecendo não haver em sua mente, qualquer tipo de plano, que aponte para um caminho. Depender de Jair Bolsonaro, e saber que por mais que esteja ruim, poderá sempre piorar. 

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