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Coluna de Marcos Roberto: A interminável espera
Colunas
Publicado em 24/07/2020

Os animais que convivem com o presidente, demonstram ter desenvolvido uma, aversão àquele sujeito, que perambula pelos jardins palacianos, por volta das 16:00h, com o seu precioso amuleto, que é uma embalagem de um medicamento qualquer, simbolizando com isso, o seu desprezo pela ciência. Mas o que admira-me, que em tempos de tantos dispositivos cibernéticos, que possibilitam ocorrerem reuniões por videoconferência, Bolsonaro prefira, aproveitar de um tempo, para mostrar-nos quanto é bom a vida de um mandatário. 

 

E olha, que não lhe são ausentes, os mais diversificados problemas, sejam de ordem política ou pessoal. O Brasil ainda está em curso pandêmico, os números de moribundos prossegue, a avolumar-se, mas Jair, escolha personificar a sua insolência, ao incentivar a aquisição de tal entorpecente, apenas para favorecer um determinado laboratório farmacêutico. No âmbito político, a derrota na votação do Fundeb, explícita de que é um péssimo articulador nos meandros internos da câmara, tanto que somente 7 parlamentares foram contrários, mas transparece não estar preocupado, mas tencionou cooptar o louros de tal êxito, para o seu governo, sendo que fora um impedidor dessa proposta. Podemos classificar de aproveitador. 

 

A semana desfecha-se, com um país caminhando com passos vagarosos, o anseio pelo impeachment, fora arrefecido, o vigor de membros do STF, decaíra a um estágio de uma boa convivência com esse vizinho incômodo. O grande desafio é nutrir, a esperança de observarmos uma modificação contundente, em um prazo tão exíguo. Resta-nos nesta infinda partida de xadrez, aguardar pela jogada correta. 

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