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Coluna de Marcos Roberto: um país para profissionais
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Publicado em 23/07/2020

5 vacinas estão em uma fase avançada de testes, três são chinesas, 1 inglesa e a outra estadunidense, e nenhum delas, utiliza a cloroquina como a base de seus experimentos, mas aqui em nosso Brasil, ainda encontramos os entusiastas desse medicamento, e não é apenas o presidente da república, que mesmo posteriormente, ao terceiro resultado positivo para a covid-19, prossegue em suas campanhas tresloucadas, até porque é sabedor, de que encontrará seres receptivos a suas ideias. Temos em território nacional, as mais difusas correntes de propagação, de factóides. 

 

Em recente pesquisa de opinião, um dado impressiona, 7% de nossa população, deposita no alho, a esperança cura, outras apostas em um entorpecente para vermes, como a cantora Baby Consuelo. O negacioniano parece estar difundido de tal maneira, que a última opção é os estudos científicos. Esse é um dos elementos, que auxilia, a manter-se uma taxa de contágio exacerbada. A impressão, é de que o vírus já fora suplantado, e com isso, não devemos despender tamanhas preocupações. Isso é leviandade. Esse embate terá muitas rounds em diante. Uma vez que por essas terras, a displicência de governos, desde o federal até municípios, fizera com que, tivéssemos que estar em busca de refrear o prejuízo. A nomenclatura que porventura materialize esses resultados, seja flexibilização. O anseio pela reabertura de comércios, apenas impulsionou em muitas cidades, o numerário de infectados e de mortos, a precocidade custa alto. 

 

A interpelação que vos deixo meus caros, o que realmente modificará em nossa sociedade, em um Brasil, cujo o governo fora incapaz de gerir a uma crise sanitária, escolhendo as vias facilitadas da negligência, e mesmo assim, mantendo-se com um apoio confortável. Realmente, o Brasil não é um país para amadores.

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