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Coluna de Marcos Roberto: Forças frágeis
15/07/2020 19:43 em Colunas

A ditadura brasileira perdurou por 21 longos anos, tempo suficiente, para que a filosofia instituída pelo regime, ainda encontro adeptos, que estão sempre dispostos a defender aos preceitos errôneos dos generais. Isso ocorre, devido a termos sidos, um dos poucos países, ao não ter efetuado um grande julgamento de seus algozes, e posteriormente os tê-los prendido, o que ocorrera fora o inverso. A partir da lei de anistia, em 1978, promulgada em um acordo, entre o governo e a oposição, que possibilitou que nenhum crime cometido, tanto pelo Estado, quanto pelos grupos revolucionários, fossem julgados, e portanto, o exército não tivera que experimentar, o dissabor, de ver os seus signatários presos, e as narrativas utilizadas à época, serem desmanteladas. Mas, o que está evidente, em muitos discursos proferidos, pelos senhores de farda, é de que sonham com um regresso dourado ao poder. 

 

O governo de Bolsonaro, porventura, buscando erigir um sustentáculo, fizera das três forças, um bastião de segurança, como se o seus ideais, tivessem consonância, com o que o exército alimenta nas casernas, deixar a esmaecida democracia em frangalhos. E para isso, aceitaram cargos e ministérios, e o que já podemos atestar, de que como gestores, são uma lástima. A insígnia que representa a esse pífio labor, é o ministério da saúde, onde, encontra-se dirigindo a pasta, o general da ativa, Pazzuelo, que assumira a pasta com 14 mil mortes, e com a sua saída já datada, deixará o ministério com, a assustadora marca de 80 mil mortes. Gilmar Mendes declarou, de que os honrosos senhores de farda, estavam associando-se a genocidas, os números acentuam a esse posicionamento. 

 

Não é uma aberração, ter-se o auxílio da Marinha, da Aeronáutica e do Exército. O que causa espécie, e a complacência demonstrada, com os desmandos do presidente, no princípio da atual gestão, aguardava-se que fossem, o equilíbrio na estrutura governamental, infelizmente, mostram de que muitos, compartilham dos preceitos falhos do presidente. Mas, em um país, que não fora capaz de expurgar, a esses malévolos espectros, que assombram ao regime democrático, está fadado a conviver, com rompantes autoritários, nem que sejam em moldes, de uma pseudo e flácida democracia. os

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