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Coluna de Marcos Roberto de 7 de Julho
07/07/2020 20:55 em Colunas

Eu não torço pelo pior do presidente Jair Bolsonaro, por mais que ele tenha sido o maior propagador de factóides, que tenha ensejado a população, a aderir a um comportamento totalmente displicente, e que fizessem, com que buscassem, meios viáveis de um tratamento, cuja a comprovação de sua eficácia, em nenhum momento fora comprovada. Não, eu espero que ele recupere-se, para que ele seja testemunha, dos resultados de que sua política genocida fora capaz de produzir. É claro, que podemos atestar de que é uma ironia, alguém que considerava-se um atleta, quase impermeável, agora ter que reconhecer, de que sua leniência, logrou-o a um patamar de contaminado, e mesmo com um diagnóstico crível, continua a sua campanha negacionista, buscando argumentos que possam justificá-lo. Dizendo de que a doença, é como se fosse uma chuva, e por isso, fatalmente todos seriam contaminados. E o agravante desse fúnebre instante, é a sua atitude panfletária, de persuadir a população, a aceder, a essa campanha desleal, pelos seus medicamentos preferidos, a cloroquina e a hidroxicloroquina, afirmando de que o seu quadro está equalizado, devido a ter utilizado de tais remédios. Quantas pessoas não foram atingidas, pela sua negligência, cidadãos que arriscaram-se para comprimentar ao presidente em suas saídas, quase que rotineiras. Estamos caminhando céleremente, para a marca de 70 mil pessoas mortas, muitas delas, acreditaram em seus discursos, e hoje são motivos de saudosas lembranças, Bolsonaro carregará em seus ombros uma responsabilidade inquestionável, de ter escolhido transcrever uma página funesta da história do Brasil. Nada há de redimir de uma responsabilidade como essa. E não tenho esperança de que o levará a modificar seu comportamento, veremos outros atos de seu espetáculo diário, com direito a transferência de encargos. Mas, não torço pelo ruim, anseio vê-lo sadio, para presenciar a sua saída.

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