Uma categoria unificada, pode tornar-se impermeável e irredutível, e no dia de hoje, estamos a presenciar manifestações, daqueles que, durante todo o decorrer da pandemia, fora o símbolo de um país que não estagna, que são os entregadores deliverys. Esse segmento decidira ocupar as ruas não para praticar as suas atividades habituais, mas sim, evidenciar a sociedade, de que por detrás de um capacete, existe um trabalhador brasileiro. Um nicho empregatício, que configura-se ainda com resquícios da truculência capitalista, por mais que estejam ali pela necessidade, laboriam sem os direitos que a CLT, obriga aos que desejam serem empregadores. E no decurso da crise epidêmica, ficara explícito a total displicência do empresariado, quando não disponibilizaram o básico, que é a máscara e o álcool gel. É claro que outras reivindicações incentivam a irem às vias públicas, como o reconhecimento de vínculo entre esses trabalhadores, e a esses conglomerados, e com isso obter todo o resguardo que lhes são precisos. O grande desafio, é permanecer ímbuidos desses anseios comuns, pois são muitos, e isso porventura, possa em algum momento enfraquecer o movimento. Mas essa mobilização nos serve de uma útil inspiração, para ensejar que tenhamos em um futuro próximo essa capacidade de irmanarmos em um sentido de revolução.