Conhecereis a verdade, e ela, vos libertará, palavras que são encontradas, no livro sagrado, e que foram o mote da campanha de Bolsonaro em 2018. Mas parece-me contrastante essa mensagem, com as atitudes dos membros governamentais. Não somente o presidente, mas os seus ministros, utilizam-se desse expediente, de sempre terem em sua posse, uma mentira, uma factóide, cuja a embalagem seja chamativa, e que convença facilmente, e todos enveredaram-se por esse caminho, onde o objetivo é enganar a população. Isso é perceptível, quando refere-se a formação acadêmica dos ilustres ocupantes, algo que em nosso país, é restrito a uma diminuta parcela social, que gozam do prestígio, que uma formação superior lhes concede. A ministra Damares Alves, dissera de que era doutora, mas jamais assentou-se em um banco universitário, justificou-se de que a denominação eclesiástica a qual pertence, concebe-lhe tal título, é uma troça realmente. Ricardo Salles, ministro do meio ambiente, ao qual ele deseja destruir, também incluirá uma formação no exterior, que fora desmentida. Uma prática eficaz para se ter um cargo nessa república. Com o senhor Decotelli, não poderíamos aguardar um comportamento que fosse dissonante. Mentira, e não transparece em sua face, nenhum traço de vergonha, tenta convencer-nos daquilo que está desnudado, a sua incapacidade de se fazer respeitado pelo esforço de dedicar-se aos estudos, como muitos alunos brasileiros fazem. De abdicar das frugalidades da vida, e passar a fazer dos ensinamentos, a oportunidade de minorar um cenário de disparidade social. O ministro da educação dera um exemplo, de qual trativa ele poderá dispensar, a uma área, que nos últimos anos, vem sendo golpeada, desde o teto dos gastos, em 2016. O projeto presidencial é nítido, dilacerar com a educação, depauperando as estruturas educacionais públicas, ao asfixiá-las financeiramente, como também aos institutos federais, e com isso, dificultando aos mais pobres, a oportunidade de estudarem gratuitamente, buscando é claro, favorecer ao setor privado. Sonham também, com a polêmica implementação do ensino militarizado, onde, segundo esse devaneio, todos os alunos seriam pequenos soldados a serviço da pátria, e cujo o arcabouço histórico, é de que nunca houve golpe em nosso país. Conformar-se com Decotelli, é perpetrar o início de uma história trágica da educação brasileira. Como bem disse o apóstolo João, os que mentem se assemelham com o diabo, nem preciso dizer mais nada.