Em mais uma declaração desanexada da realidade, o presidente solicitou para que haja uma flexibilização da quarentena, e de que toda essa preocupação com o vírus é um exagero. Um autêntico estadista. Uma fala como essa, já com uma quantidade de, um pouco mais de 50 mil mortes, e com a barreira do 1 milhão de infectados, alcançada com muito "sucesso", apenas acentua, o quão macabro é o seu espírito. Cujo os valores implícitos, não acompanham uma lógica humanizada. Ao inverso, permite que seja nítido as suas opções, esforçasse para estar presente, em um préstito fúnebre de um soldado, não que isso seja um ultraje, mas é incapaz de consternar-se com a dilaceração da população, do país ao qual ele dirige, que convive com as súbitas passagens de entes, que muitos deles, indefesos, não obtiveram as condições necessárias, para escapar de um destino sem volta, que é a morte. Mas quem surpreenda-se com o presidente hoje, porventura seja, pelo desconhecimento de seus ideais longevos, ele sempre sublinhou em seus discursos, desde quando transformou- se em parlamentar, que o seus pensamentos, estão em um viés, de extirpação dos que considera, os empecilhos para a nação. Em 1999, dissera de que era preciso assassinar trinta mil pessoas, e já era deputado federal meus caros. Para o século XXI, em um pronunciamento na câmara federal, propôs que os mais pobres fossem esterilizados, porquê disso? Segundo o seu entendimento, por não saberem cuidar de seus rebentos adequadamente, a maioria da população não poderia proliferar-se, defendo a instituição no Brasil, de uma política análoga, àquela que ocorre na China, a de filho único por casal, logo ele, um baluarte quando refere-se a descendência. São exemplos, de que ele, nunca enxergará com horror, a tais números exacerbados, uma vez que está incrustado em sua alma, o frenético desejo de aniquilação generalizada. E que ironia, estais fazendo do coranavirus o seu aliado. E infelizmente, uma parcela da sociedade, responde a esses estímulos de maneira imediata, e prossegue, como fizera no decurso destes últimos três meses, uma vivência normalizada. Atestar de que soubemos suplantar ao virus, é incorrer em um otimismo infundado. Se analisarmos os aspectos relacionados a pandemia, constataremos, que a quarentena não conseguiu transpor, em muitas cidades ao 50% de isolamento social, de que em muitas regiões, o fechamento do comércio foi apenas aparente, com muitos proprietários resistindo ao cerramento de suas portas, na expectativa de que existiriam seres, que manteriam-se intransigentes a colaborarem com a diminuição do contágio. Bolsonaro solicitar que relaxe- se a quarentena não é necessário, a negligência do seu governo mostrou-nos de que em muitas aspectos, ela não passou de uma ideia fantasiosa.