Quantos estão na expectativa de que o presidente seja deposto de seu cargo? Creio que muitos responderão que sim, mas existem os que preferem, que o Jair Bolsonaro continue a governar, mesmo com fartos indícios, de que a sua legislatura, serve apenas, para que pessoas sórdidas possam banquetear-se com tamanhos privilégios. Desde o principiar desses longevos quatro anos, aquele que veste a faixa presidencial, não afadiga-se de preconizar delitos e mais delitos, tanto que ensejaram a mais de 30 pedidos de cassação a seu respeito, um número exorbitante, que o concede o recorde entre todos, que tiveram que enfrentar tal processo. E mesmo com uma robustez nas comprovações de crimes, encontra- se personalidades, que desconsideram essa hipótese. Dois ex-presidentes ao serem interpelados, trouxeram a sua visão em relação a esse fenômeno, desgastante que é retirada de um alto mandatário. Fernando Collor, o primeiro a defrontar esse tipo de episódio, dissera de que o Impeachtmant, tornou-se vulgarizando. Bem, em 35 anos de redemocratização, esse dispositivo legal fora, utilizado em duas oportunidades com êxito, em 1992 com Collor, e em 2016 com Dilma Rousseff, onde pode- se denominá-lo, de golpe em nossa democracia. Ambos deixaram o poder, por não cederem às expectativas de um congresso, sempre ávido por benesses planaltinas. Collor fora com muita sede ao pote disponível, e não soubera dosar a sua voracidade, ao usufruir do cargo, para benefícios particulares, tendo como desfecho, uma execração pública, não lhe restando mais a confiança popular, que havia angariado nas urnas. Com Dilma, outros elementos podem ser denotados, como o machismo de um congresso majoritariamente masculino, e que praticavam todo o tipo de desrespeito, principalmente em uma pseudo dificuldade de comunicação, elegendo-a, como uma presidente ignorante, e hoje? Não temos um sujeito cuja a articulação, está todo voltada para proferir palavrões. Fernando Henrique, também ao manifestar-se, declarara de que é contrário a esse caminho, mas asseverou, de que Jair Bolsonaro está a cavar a sua fossa. Esse posicionamento não causa espécie, sendo ele um sujeito inexpressivo na política nacional, mas adorado pela grande imprensa e palatável a elite, logicamente, estaria concernente ao discurso daqueles, que se sentem bem com os rumos em nosso país. Que com uma política econômica deletéria, paulatinamente logra milhares de brasileiros a miséria, como a classe média, espera que assim seja, para que não tenha que dividir as exceções, uma nação para poucos. E até Cid Gomes, o destemido parlamentar, se diz no caminho inverso daqueles que almejam a queda de Bolsonaro. Mesmo o classificando de desrespeitoso, prefere mantê-lo no cargo. Eu vos indago meus caros. O que esperam que ocorra com Bolsonaro, uma domesticação em seus modos. Impossível. Uma pessoa que durante toda a sua existência, exaltara a morte e o desprezo aos mais vulneráveis, não há de modificar essa a sua trativa. E o seu desgaste é evidenciado com as distintas manobras que estais a fazer, principalmente com o apoio do central, em busca de sedimentar uma base confortável de apoiadores. A melhora desse paciente que é o Brasil, somente poderá vir com a saída de Bolsonaro, por isso, qualquer argumentos que não caminhe nessa direção é flácido e pueril. O que poderá transformar essas perspectivas, é a pressão popular, a unidade da massa. Parafraseando a Ulysses Guimarães, a única coisa de que os políticos temem, é o povo na rua.