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Coluna de Marcos Roberto: O dilema brasileiro
19/06/2020 17:21 em Colunas

Esperança em um momento como o qual que estamos enfrentando, é fundamental para crermos, que aquilo que está em um estado debilitado, não irá agravar o seu quadro, sei que essa explanação é análogo a um diálogo de médico, mas é assim que sinto, que podemos tratar ao ministério da Educação. Com a exoneração de Abraham Waintreaub, que já havia sucedido a Ricardo Vélez no passado, que também prestara um serviço, do qual não podemos ressaltar nada de qualitativo, e que enseja que eu faça uma inquirição. Será que podemos acreditar de que, em um estágio tão conflitante, de um governo sem planejamento concreto para a pasta, talvez assuma uma pessoa comprometida com os preceitos de uma educação de qualidade? Eu não encontro argumentos válidos para embasar um pensamento assim. A grande questão a ser considerada, é de que a Educação no Brasil, é vista pelo presidente e seus sequazes, como um espaço, em que deve ocorrer uma limpeza generalizada, por acreditarem, de que as universidades e institutos federais, e as nossas escolas, estão impregnadas de comunistas, que apregoam os discursos de Lenin aos alunos, e lecionam a quebra da moral e dos bons costumes cristãos, e com isso, gestando silenciosamente, uma massa disforme de baderneiros ideologizados. E para que aconteça uma higienização escolar, é necessário destruir a estrutura atual e constituir algo inovador, mais alinhado ao conservadorismo, e principalmente ao olavismo, aos ideais do guru da Virgínia. Devido a isso, não podemos acreditar de que teremos um ministro condizente com os anseios de uma população, que já experimenta em sua rotina, a precarização educacional. A sociedade terá que exercitar uma vigilância sobre tal ministério, senão continuaremos a observar a deturpação do ambiente de ensino, em nome de desvarios. Somente formatamos um país pujante com uma educação igualitária e cuja a qualidade seja um primor. Estamos ainda distante dessa configuração, mas ficaremos muito mais longe, se acedermos com os planos do governo federal, independente de quem esteja assentado na cadeira de ministro, cabe a nós, como cidadãos, aplacar aos danos.

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