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Coluna de Marcos Roberto de 18 de Junho
Colunas
Publicado em 18/06/2020

Um dia emblemático para a política nacional, enfim encarceraram ao Fabrício Queiroz, o fiel

amigo do clã bolsonarista. Um larajanja para a qualquer hora. Disponível para todo tipo de

transação. Um homem misterioso, que transformou-se em uma pessoa cobiçada nós

últimos dois anos, não pelos seus atributos físicos, mas pela importância angariada

adjuntamente a personagens ruidosos, registrando participação célebres em episódios

enevoados, e que tem como partícipes membros da prole de Jair Bolsonaro.

Queiroz é um ex-policial, e conhece ao presidente há mais de trinta anos, portanto

construíram no decurso desse tempo, uma amizade inquestionável. Quantos segredos.

Principalmente, quando envolvesse supostos crimes que ambos podem ter praticados. E

não é somente com o pai que ele desenvolvera a uma fortuita parceria Com Flávio

Bolsonaro, senador da república, fundou uma construtora clandestina, que tinha como

finalidade, erigir prédios populares em Rio das Ostras, município interiorano do estado do

Rio, e como sócio, também estava Adriano da Nóbrega, miliciano, que executado fora

estranhamente na Bahia, e que contava com o seus familiares lotados, no gabinete de

Flávio, na assembleia legislativa fluminense, e que participavam do afamado esquema de

rachadinhas, cujo o seu administrador e que realizava o recolhimento de parte dos

dividendos, o Queiroz. O apetite pelo crime parece-me algo subjacente nesse núcleo, que

não consegue encobrir o seus vestígios, uma comprovação disso, foi quando soubemos de

tantas falcatruas e delitos, a partir do enredo do Coaf, organização vinculada anteriormente

a receita federal, e que desvelara um cheque de 24 mil reais na conta da primeira dama,

Michelle Bolsonaro, e que fora depositado pelo, Queiroz. E que até hoje, não sabemos o

motivo. Realmente, é inegável o quanto esse homem ama a essa família.

A sua prisão pode levar-nos a diversos esquemas escusos cometidos pelo presidente e

seus filhos, devido a isso, creio que Jair não deve estar resignado com esse evento. Mas

sabemos que bandidos tem um código de conduta rijo, e que estipula em seu regramento,

de que o silêncio, é uma das maiores demonstração de estima, ainda mais, quando se está

em um recinto, tensionado pela presença de policiais. Queiroz transpõe as rachadinhas, a

sua vida tem um preço muito elevado, não a toa, que ele estava hospedado em um sítio,

cujo o proprietário é o advogado dos Bolsonaros. Ele pode representar um veio, pelo qual

podemos encontrar, uma resposta que há muito ecoa nos ouvidos dos brasileiros, quem

mandou matar Marielle?

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