Países de primeiro mundo enxergaram na educação, a mola propulsora de transformação de uma sociedade. A história nos traz essa veracidade, desde a China, que fora um nação empobrecida no passado, cuja a escolaridade de seu povo era precária, mas que no decurso de meio século, conseguiu erigir-se ao patamar de potência mundial, investindo recursos portentosos em ensino escolar, ofertando a cada criança chinesa, um conteúdo de qualidade, os preparando para tornarem-se profissionais adequadas para servirem aos ideais do regime. Até a países na união européia, como por exemplo a Alemanha, onde se uma criança se faz ausente das aulas sem uma justificativa plausível, os pais são penalizados com multa, forcejando a presença do aluno no ambiente escolar, por entenderem ser o sustentáculo primaz para a formatação de uma potência econômica. Já nessa república abaixo da linha do Equador, com um olhar tacanho para esse tema, cuja a égide é de exploração extrema da mão de obra demasiada, mantendo-os na sebes da ignorância, a educação nunca fora prioritária, e os números são veementes. Estamos entre as dez maiores economias do planeta, mas ainda convivemos pelas ruas e avenidas de nossas cidades, com mais de 11 milhões de brasileiros acima dos 15 anos que são analfabetos, que não sabem ler e escrever, correspondendo a marca de 6,8 por cento de nossa população, segundo pesquisa realizada pelo IBGE, um panorama calamitoso. Se atermo-nos a evasão escolar, quando o aluno deixa de frequentar o ambiente de propagação do conhecimento por motivações superiores, avistamos o quanto isso é crônico. 24,1% dos alunos de nossas escolas não finalizam o ensino fundamental até os 16 anos. Um nicho de indivíduos que estão a margem de oportunidades de modificarem a suas perspectivas pessoais. E nesse governo atual, evidenciasse tal desprezo, quando tendes ocupando a pasta, um cidadão como Waintraub, que desde quando assumira essa responsabilidade, personificara essa ótica deturpada, muito incentivada pelo guru Olavo de Carvalho, onde se observa comunistas em derredor, refestelando as escolas, fazendo de Paulo Freire o seu principal alvo para embasar o seus posicionamentos, de que a nossa educação é ruim devido a sua influência. Quando já tivemos como arautos em favor do conhecimento pessoas como Darcy Ribeiro, hoje contentar-se com esse ser, é subestimar a capacidade dos nossos educadores. A sua iminente saída do cargo, representa um êxito aos que são entusiastas da educação, mas as batalhas continuarão, porquanto não podemos aguardar um quadro digno para o MEC, sendo ele indicado pelo Bolsonaro. Se quisermos uma educação qualitativa para a nossa gente, teremos como sociedade, sermos os construtores dessa edificação, cobrando as instâncias responsáveis, para que possam por intermédio de suas atribuições, aceder com os pensamentos populares, não é o momento para baixar a guarda. Somente poderemos estar satisfeitos quando os números de nossa educação, estiverem equitativos com o conjunto da riqueza produzida pelo país.