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Coluna de Marcos Roberto: As marchas
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Publicado em 02/06/2020

A insustentabilidade do presidente atual brasileiro, está provocando um movimento espontâneo de convulsão social, sem a necessidade de condução partidária. A cada findar de semana, vemos grupos desvinculados de agremiações políticas, percorrendo as vias públicas dos municípios, exigindo uma modificação no cenário contemporâneo, devendo-se isso, a percepção de um nicho social, que em sua quase integralidade pertencente aos estratos bases dessa pirâmide desigual, detectarem que a pandemia desvelou por completo toda a estrutura que os massacra periodicamente. Os números são eloquentes, os moribundos tornam-se demasiados nas periferias, enquanto que os classe medianos, mantém-se em sua confortável situação, de apenas nutrir-se de benesses sociais. Conjugasse a ausência de perspectivas por parte das autoridades, sejam elas de ordem municipal, estadual e principalmente federal, no que tange ao inescapável panorâma que avizinhasse de desemprego em massa e também da extinção de pequenos comércios, que são aqueles, que absorvem ao sorvo ocioso, mas que, segundo as infelizes declarações, explanadas por Paulo Guedes, naquela reunião do dia 22 de Abril, elas não são prioritárias nos investimentos estatais. Mas o que permeia a esse povo que direcionasse às ruas, é o iminente roubo que o presidente Jair Bolsonaro, a cada segundo, não encobre, que é um golpe sobre a democracia. O sagrado direito à liberdade incondicional. Algo que no Brasil, em toda a sua historicidade é efêmero, devido a sermos sempre golpeados pelos quartéis, que com seus generais, reputam-se os mais hábeis para manejar a máquina pública, nem que para isso, seja instaurado em solo verde e amarelo, uma engenharia de supressão corporal, cujo o sangue vertendo dos seres, seja o seu prazer diabólico. Essas manifestações comprovam, de que não precisam de um liderança premente, para que, como se estivesse com o berrante em vossos lábios, desloque a boiada para o seu destino, ao inverso, mostrasse robusta e virulenta, por justamente, exercer livremente os seus desígnios. Que continuem nesse passo, para que possamos alcançar o objetivo central, a retirada de um presidente e quiçá, de um sistema desumano.

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