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Coluna de Marcos Roberto: Essa Família é muito unida
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Publicado em 18/05/2020

Sabemos o suficiente para atestarmos, de que estamos sendo governados por uma família, que desde sua tenra formação, optara por desenvolver entre os seus descendentes, uma espécie de prazer de realizar ilicitudes aos borbotões, esse final de semana, trouxe-nos mais um indício do quanto isso está arraigado,de que a reputação ilibada, anda ao largo do clã bolsonarista. Paulo Marinho, empresário, pré-candidato ao governo fluminense e suplente do senador e um dos tantos zeros da famílicia, Flávio Bolsonaro, deliberadamente externalizara para toda a sociedade, de que os bolsonaros foram informados antecipadamente, de que seriam alvos de incursões da polícia federal, na operação Furna da Onça, sendo um dos investigados, Fabrício Queiroz, o anteparo, aquele que exercia atividades espúrias em nome do pai e dos filhos. Operação que seria deflagrada em meio ao pleito eleitoral de dois mil e dezoito, mas que não ocorrerá, graças a intervenção do bom amigo Ramagem, o que assumiria, se assim os desígnios de Bolsonaro tivessem materializado, o comando da PF. Todo esse enredo, mostra-nos o quão vil, são os entes dessa árvore genealógica, conseguiram persuadir cinquenta e quatro milhões de votantes, com um discurso moralizante e de desvelo, prometendo-lhes implodir a estrutura corrupta, que fora, segundo essa ótica que encamparam, instaurada somente pelo PT, e que em vosso lugar, erigiriam uma nova edificação, depurada, sem nenhum tipo de mácula, porque estaria a frente da máquina pública, um homem oriundo das forças armadas, e que com isso, traria o conceito de disciplina, ordem e organização, que teríamos uma nação restaurada, e completamente a salvo, dos infames esquerdopatas. Era apenas um lindíssimo sonho, divagações de uma mente carcomida pelas pulsões de morte. Hoje, esse monumento ao Brasil sem corrupção, está a derribar-se defronte aos olhares incrédulos, dos que ainda crêem de realmente, um deputado, com vinte e oito anos de legislatura, e que fizera dos meandros políticos, a sua única alternativa de existência, poderia facultar-nos as boas novas. Perdoem-me informar aos ingênuos, temos um aviltador no poder, um sujeito, que tenciona procrastinar futuras investigações, que inaugurou o comércio de cargos ministeriais, para não sofrer a sua deposição, que sob seus pés mais de dezesseis mil mortes amealham-se vexatoriamente, e que nesse momento, o seu unitário projeto, é o de fazer a nação brasileira refestelar-se de cloroquina, mesmo sem as devidas comprovações de sua eficácia, uma vez que para ele, o essencial é o bem estar do empresariado burguês, do que a vida dos desprovidos. Assistimos periodicamente até que margem a insanidade popular pode alcançar, que Bolsonaro e a sua família, deixem o Brasil em paz.

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