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Coluna de Marcos Roberto: Um dia Vergonhoso
Colunas
Publicado em 15/05/2020

Existe um versículo bíblico que afirma "se Deus é por nós, quem será contra nós?" Essa

interpelação aqui no Brasil, tem uma resposta muito frugal, Jair Bolsonaro. Hoje ele

protagonizou um episódio melancólico, ao ser complacente com a saída de seu, agora ex-

ministro da saúde, Nelson Teich. Esse seu desvinculamento tivera como gênesi, o

recalcitrante comportamento do presidente, de achacá-lo, para que Teich, corroborasse

com o esdrúxulo conceito, defendido por Messias, de que devesse haver, uma profusão da

cloroquina, no tratamento do covid-19. O que alarma aos que ainda não renderam-se, a

essa ótica encampada, é como um indivíduo, que não sendo médico de formação, atesta

peremptoriamente, de que esse remédio, seria o que extinguiria completamente a ações do

vírus. Em outras nações, pessoas que a ingeriram, objetando a cura, ao findar encontraram

a morte a sua espera, principalmente os cardíacos, que ao introjetá-la, experimentaram um

sabor mais amargo, com os efeitos colaterais provocados em seu sistema imunológico.

Muitos, por exemplo, tornam-se deficientes visuais, mas essa discursa, tivera como seu

primeiro apregoador, Donald Trump, que ao ser sócio de uma indústria farmacêutica

produtora do medicamento, espreitou a oportunidade de elevar o seus lucros, mas o

resultante, que foram os óbitos desnecessários o fizeram retroceder. Aqui ainda

encontrasse espaço para difundir-se uma inveracidade, levando a muitos, praticaram a

utilização errática do entorpecente. Teich não rasgou seu diploma de médico,

permanecendo fiel ao juramento que realizara em sua formatura, de defender a vida acima

de outras questões. Bolsonaro por ter como companhia a morte, não sabe enxergar outro

caminho, a não ser, direcionar o país, para um veio, onde valas comuns, seja a única coisa

que ele possa oferecer.

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