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Coluna de Marcos Roberto: Dia do Trabalhador - Estamos em luta
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Publicado em 01/05/2020

Dia do trabalho, uma data histórica, e que é, vinculada aos embates da classe operária, que desde a revolução industrial, não tiveram outra alternativa, senão, defrontar ao regramento, a partir de leis instituídas pelos governos, que vieram, não apenas, para atribuir-nos deveres, e alguns direitos, mas também, o entendimento, de que sermos explorados, dependeria, da conformidade que teríamos diante desses achaques. São os proletários, os maiores responsáveis, por manter a estrutura capitalista vigente, e que está em pleno desenvolvimento. Mas, com esse período de pandêmia, descobrisse, que sem aqueles que negociam sua força de trabalho, em troca dos tostões amassados, despendidos pelo empresariado, toda essa engenharia exploratória não surte o efeito que lhe é natural. O que estamos a observar em nosso país, que desde os grandes centros financeiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, até aos mais longíquos rincões, empregadores estão desesperados, clamando pelo regresso de seus funcionários, e em nenhum momento, transparecendo algum vestígio em seu ser, de um sentimento humanitário, a capacidade de condoer-se. O lucro obtido, por intermédio de uma agressiva exploração, é o que lhe são ausentes. Desde o governo Temer, as reformas aprovadas na câmara, como a trabalhista, indicaram, de que cada vez mais, o proletário, enxergaria a perda contundente dos seus direitos, iniciando-se por uma precária flexibilização, instaurando trabalhos intermitentes, onde a carga horária, é tacanha, não registrando-se nem ao menos seis horas trabalhadas por turno, resultando em um salário, cuja a utilidade delimitasse a apenas depositar sobre a mesa o básico, arroz e feijão, posteriormente, veríamos a reforma previdenciária, que transfere ao contribuinte, a responsabilidade, quase que obrigatória, se ele desejar a integralidade do benefício, laboriar por no mínimo, um período de 40 anos, para que ao findar, consiga obter um soldo módico, enquanto que políticos, essa classe privilegiada, continuem com dividendos opulentos. A historicidade mundial, apresentá-nos, de que lutas, fazem parte desse percurso, e aqui nesse país não fora diferente, greves foram precípuas, para que na legislatura Vargas, conseguíssemos a CLT e a carteira de trabalho. Hoje, a quarentena inspira-nos a crer, de que são os trabalhadores, a peça mais importante dessa engrenagem, e de que direitos, são o que garante, uma certa dignidade. Que nós, aqui nessa nação, possamos hastear o estandarte, de defesa dos direitos trabalhistas, onde o patrão compreenda, de que, para ter um mercado de trabalho estável, se faz necessário, negociar um bom salário com os vossos empregados, de que o governo deve garantir-lhes direitos a uma seguridade social, e acesso a benesses, como saúde de qualidade, sendo ela pelo SUS, ou por redes privadas, e uma educação universalizada e includente.

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