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Coluna de Marcos Roberto: Informações matam
28/04/2020 19:46 em Colunas

A comunicação, ela incorre em um percurso muito simplório, mas cujos os efeitos, podem configurar-se como algo devastador. Platão, um dos filósofos mais importantes da era moderna, dissera de que todo mensagem, ela tem um emissor, que ao transmiti-la, utilizará um canal, até que chegasse a informação, a um receptor, poderíamos findar com esse processo nesse momento, mas na década de 1930, estudiosos americanos, descobriram que toda a mensagem recepcionada, estimulará um efeito, sendo a resposta, incontrolável. Nesses últimos dias, temos convivido com personalidades, que a elas, fora atribuída algum tipo de poder, e ao exercê-lo, foram irresponsáveis. Aqui no Brasil, Gabriela Pugliese, uma youtuber fitness, onde esperasse um estilo de vida condizente com aquilo que apregoa, viera à tona não por suas dicas de como obter-se uma boa forma, mas sim, por no principiar desse período pandêmico, ter sido uma das primeiras infectadas pela covid-19, ao participar dos festejos pelo matrimônio de sua irmã. Em diversas cenas emitidas sobre a festa, mostram-na, alimentando-se no chão, embriagada, totalmente descomposta, e por ter contraído o vírus, tivera que realizar a quarentena, mas nesse último final de semana, decidira, quebrar a esse isolamento, e reunir em seu lar, amigas para festejar, desobedecendo as recomendações das autoridades legais, o efeito provocado, foram as perdas contratuais com seus patrocinadores, e uma chusma de críticas que recebera por sua leviana atitude, pessoas que a consideravam uma guru, a desferiram ataques virulentos, por não acreditarem que uma pessoa, em quem confiavam, fosse capaz de tamanho acinte. Mais grave, fora o presidente norte americano Donald Trump, que indicara aos concidadãos estadunidense, que introjetassem em suas veias, desinfetante, como sendo aquilo que os protegeria desse inimigo invisível. E já que o presidente atestou, porque não confiar, fora o que muitos americanos fizeram, aplicaram o tal remédio, os destinos foram os mais variados, alguns somente necessitaram de atendimento médico, outros, destinaram-se a derradeira alcova, o cemitério. Sem falarmos de Bolsonaro, recomendando a cloroquina aos brasileiros, como sendo o medicamento salvador, todos esses episódios mostram, do quão fundamental, são as informações de fontes verossímeis, de locais, que ao veicularem dados e notícias tenham o compromisso de realizar um debate salutar e um esclarecimento as dúvidas coletivas, e também, de fazermos um exercício crítico, em relação as pessoa, e ao seu conteúdo, para elucidarmos, se realmente, o portador das informações merece que eu o repute, como um indivíduo de credibilidade. Se todos nós tivermos a capacidade de praticarmos a cautela ao absorvermos informações, não seremos espectadores e partícipes de um amplo laboratório de cobaias humanas.

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