A realidade das Fake News Jornalismo, uma das profissões mais longevas de nossa história, tendo, como um de seus marcos basilares, a criação da acta diurna, reconhecido por muitos historiadores, como o primeiro jornal imprenso, e que fora concebido pelo imperador Júlio César, que detectara a importância de informar aos munícipes, daquilo que transcorria em seu reinado, posteriormente, existe um outro episódio fundamental, fora a invenção da prensa, pelo alemão Gutemberg, que possibilitara a profusão das informações com muito mais facilidade, devido a impressão ágil que os linotipos permitiam. E hoje, no século XXI, vivenciamos a realidade das Fake News, que são, informações inverídicas, mas que, por serem pulverizadas com celeridade, por intermédio das redes sociais, atribuiu-se a elas, um crédito, que não deveriam obter, por exemplo, pela inexistência de uma fonte pláusivel, e que fez, com que, nesses últimos anos, a grande imprensa, sofresse um processo de deslegitimidade, com uma torrente perda de credibilidade, com o seu labor, sofrendo os mais viris ataques, o augi desse movimento, ocorrera no último pleito eleitoral, em 2018, onde a candidatura de Jair Bolsonaro, utilizara desse expediente de maneira agressiva, tencionando denegrir e deteriorar os seus opositores, uma das mais afamadas mentiras foi o famigerado kit gay, que segundo a sua campanha, Fernando Haddad, como ministro da educação dos governos petistas, havia entregado nas escolas públicas, aos alunos matriculados. Encontramo-nos a um ponto de exacerbação, tanto, que está ocorrendo uma CPMI no congresso, a respeito das Fake News, e um dos parlamentares atingidos por essa comissão, é Eduardo Bolsonaro, um dos rebentos do presidente, que sendo citado em dois depoimentos, feitos por Joice Hasselmann e outro, pelo deputado federal Alexandre Frota, encontra-se em uma situação desconfortável diante da grande ágora popular, segundo relatórios produzidos pelo Facebook, e que foram disponibilizados pela empresa aos parlamentares, descobriu-se de que, o gabinete de Eduardo, era um local estratégico, de onde partia as maiores excrescências noticiosas, com um de seus assessores, tendo como incumbência, propagar um conteúdo deletério e nitrogricerinico, contra os quais, pudessem representar um impecilho aos seus intentos e do grupo que ele representa. Um e-mail e um IP, foram suficientes para desvelar-se as nefastas intenções desse grupo, de por meio desse acessos as redes, intimidar e coibir, os que tentaram interpor-se no percurso. Ao deputado Eduardo Bolsonaro, coube-lhe uma cartada salvadora, impetrar uma solicitação de liminar, adjuntamente ao Supremo tribunal federal, alegando em seus embasamentos, de que tais depoentes, estariam o perseguindo, com um subterfúgio tão tacanho como esse, dificultasse a sua missão de afugentar-se das penalizações, que porventura poderá sofrer. Eduardo não inova nos meandros utilizados, apenas espelha-se no seu exemplo maior, que é o seu pai, reconhecido como um ativo entusiasta de Fake New.