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Coluna de Marcos Roberto: O franco atirador
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Publicado em 06/04/2020

João Doria, com uma carreira longeva como empresário, que atingira um grau satisfatório de sucesso, sendo até, apresentador de um afamado reality show, e que também exercera a função, de ingerir sobre os destinar da cidade mais importante do país, e muito pelo seu efêmero trabalho, guindou-se ao cargo no qual ele atua, o de governador do estado mais enriquecido da federação, São Paulo, denominado por muitos, como a locomotiva da nossa nação. Se tivéssemos a oportunidade de classificá-lo por um dogma, ele seria reconhecido como um indivíduo que conservador, algo que está em voga e neo-liberal, concedendo-lhe a chance de ladear em uma mesma fileira, a fígura do presidente Jair Bolsonaro. Creio que seja um ledo equívoco, porquanto, pelo menos por hora, ambos, transformaram-se em opositores ferrenhos, com cada vez mais virulência, ao remeter-se ao seu algoz, onde torna-se nitído, os seus posicionamentos difusos. Dória, a cada discursiva, em muitas insufladas por uma ebulição subjacente, refere-se ao conceito vida, com um sentimentalismo comovente, peculiar aos grandiosissímos poetas, soerguendo-se como um arauto, que que ao tecer-nos os seus mais profundos pensamentos, salvaguarda-a das mais perniciosas afrontas inimigas, expressando que o mais importante, são as milhares pessoas que compõem a essa nacionalidade, e despende ao o vil metal, a tratativa correta, tangenciando-o. Coube ao Messias nessa obra ficciosa, incorporar o papel de vilão hollywoodiano, empregando um discurso eivado de um caldo cultural grotesco, de uma forma peditória, de que todos deveriam, o mais celeremente possível, regressarem para os fossos oficíos rotineiros, não tendo incrustada na alma nenhum vestígio de sentimentos impeditórios, para isso, solicitara a semana passada, que no dia de ontem, os patrícios brasileiros jejuassem, e de, alguma maneira enternecessem o coração de Deus. Realmente, no patamar em que nos encontramos, somente uma ação divina, para retirar-nos dessa ambiência infernal e massacrante. E nesse embate, o governador paulista desferiu-lhe mais um cruzado certeiro, utilizando-se das prerrogativa que o cargo concede-lhe, ampliara ao regime de quarentena, acrescendo-lhe mais 15 dias. Se eu pudesse despender as minhas fichas, nesse confronto exolicíto, eu as depositaria nesse franco atirador, João Dória.

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