Panelas, um apetrecho pertencente ao grupo de utensílios necessários para se preparar uma refeição, mas que hoje, como já ocorrera em 2016, tem como serventia, serem propulsoras da insatisfação coletiva por intermédio de uma sonoridade peculiar, a pelo menos duas semanas, as sacadas dos domícilios tupiniquins, foram ambientadas em verdadeiros palcos, onde, cada concidadão brasileiro, muni-se de vosso instrumento e adjuntamente a tantos que estão, ímbuidos de um sentimento tempestuoso, embalam as tortuosas noites presidenciais, que além de ter que lidar com o covid-19, também observa periodicamente, apartarem-se, aqueles que no transcorrer do seu governo, foram sustentáculos vitais, para manterem-no sólido, mesmo, com inúmeros escândalos que já o circundam há muito tempo. Mas, que tipo de argúrio apresenta-se a nação? A resposta a essa interpelação é Hamilton Mourão, que no dia de ontem, 31 de março, sendo ele um representante do exército brasileiro, exaltara nas redes sociais, o golpe militar de 1964. Que destino infame é esse, uma parcela da sociedade apregoa a decaída de Bolsonaro, mas em seu lugar, soergue-se um general que transparece simpátia por um regime totalitário. Será que os 54 milhões que apoiaram a essa chapa, arrependem-se?